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HUMANOS, SUFICIENTEMENTE HUMANOS

A leitura incorreta das palavras de Jesus tem gerado interpretações tão distorcidas que acabam produzindo resultados completamente opostos daquilo que a mensagem originalmente propõe. Ao invés de realçar no homem sua humanidade, pretendem reforçar sua divindade. Esse processo de endeusamento do homem acaba adoecendo ainda mais uma criatura que já vem perambulando pelas páginas da história carregando um corpanzil alquebrado e cheio de chagas.

Estou cheio daquele discurso pesado, ameaçador e enfadonho, de líderes legalistas, moralistas, espiritualistas (não espirituais) que me diz que para agradar a Deus, preciso pagar tal preço que nem mesmo eles conseguem; que para ser espiritual tenho que me tornar um asceta esquisito, e me distanciar cada vez mais de um mundo que, segundo o evangelho, eu deveria salgar, dar sabor; causa-me tristeza observar pessoas humildes subjugadas por regras e costumes, tradições e imposições de igrejas cujas “doutrinas” são verdadeiras “camisas de força” a sufocar seus liderados; contorço-me ao ouvir que para vencer eu preciso passar por um vale de sal, levar pra casa um punhado da terra santa de Israel, um vidro contendo a água do Rio Jordão, sacrificar e pagar para participar de uma corrente disto ou daquilo...

Pergunto-me, ora maravilhado, ora indignado com tamanhos absurdos teológicos, que Jesus é esse com quem essa gente se formou? É difícil crer que se formaram na escola daquele mesmo Jesus da Bíblia, porque, sem dúvida alguma, lá não encontram fundamento para suas práticas e ensino!

Em muitos casos, fica evidente que há um grande infantilismo espiritual, como se pudéssemos ver crianças (perversas) brincando de igreja! Infelizmente é esse o quadro. Em outros, podemos observar a falta de preparo teológico adequado, a falta de conhecimento bíblico sólido, e ainda em outros, pura exploração da credulidade, manipulação da miséria, do desespero de um povo rendido e triste, e essa é a parte mais execrável de todas.

Pois, com toda certeza, não é nada disso que encontramos no discurso de Jesus. Em nenhum momento encontramos Jesus buscando reforçar no homem aquela velha e maligna pretensão de ser Deus. Na verdade, foi exatamente quando começou a nutrir essa pretensão insana, sugestionada por satanás, a de querer ser igual a Deus, que o homem começou a cair. Isso Jesus evita e as religiões estimulam!

Quando aquele que é humano se deixa seduzir pela proposta de ser como Deus, começa a projetar-se de maneira altamente doentia, portando-se tirânica e intolerantemente. É aí que perdemos o prumo. Tornamo-nos vingativos, rancorosos, maldosos, isso porque, não podemos tolerar que nos humilhem, que nos tratem como meros mortais, uma vez que estamos convencidos de que ninguém deveria ousar contrariar a divindade que há em nós.

Jesus não alimenta essa tendência, pelo contrário, trabalha de forma consistente no sentido de enfraquecer no homem essa soberba e desastrosa pretensão.

Há um estranho sentimento de nobreza nas pessoas que, quando analisado de perto, não passa de puro orgulho, empáfia em forma concentrada. Essa altivez desmesurada é constantemente camuflada, maquiada, controlada, mas está por trás de praticamente todas as ações do homem caído. Ter certa dose de “orgulho próprio” passou até mesmo a ser celebrado como algo importante, devido à relação entre este e a auto-estima. Apenas mais uma maneira de justificar o anseio milenar de ser como Deus. Nada mais trágico! Nada mais patético!

Pois as religiões, em sua maioria, têm falhado em encorajar o homem a cultivar mais a sua humanidade. O que fazem é acentuar ainda mais uma tendência já forte dentro dele ao culto a si próprio. Pois o Evangelho, diferentemente de todas as propostas, vem apresentar ao homem a singeleza de sua humanidade. É difícil ser humano num mundo onde os homens se bestializaram a ponto de perder por completo a ideia do que realmente são, mas ainda assim, é possível, e vale a pena. O Evangelho insiste nesta tecla. Jesus está dizendo isso o tempo todo através de seu ensino.

m sua vida, Ele o faz quando vive a experiência de Ser humano em sua forma completa. Ele viveu como homem e fez o que fez como homem, e não como Deus, como muitos imaginam. A raça humana jamais tinha visto um homem vivendo sua humanidade em estado puro. Ao olhar para Ele, muitos, confusos, concluíram: “É Deus”! Os líderes da religião quiseram saber de onde procedia tamanho poder e perguntaram atônitos:
“Com que autoridade fazes tu estas coisas? e quem te deu tal autoridade”? (Mt 21:23)

Outros ainda, mais levianos em seu julgamento, sentenciaram:
“ (...) Ele está possesso de Belzebu; e: É pelo príncipe dos demônios que expulsa os demônios.” (Mc 3:22)

Na verdade muito se discutiu sobre, afinal, quem era Jesus. O próprio Jesus, sabedor da dificuldade que teriam de assimilar sua pessoa e ministério, pergunta aos discípulos: “O que dizem os homens ser o filho do homem?” (Mt 16:13) A resposta veio de forma variada. “Responderam eles: Uns dizem que é João, o Batista; outros, Elias; outros, Jeremias, ou algum dos profetas.” (Mt 16:14)

Estavam confusos, divididos, apreensivos, com respeito à identidade definitiva daquele jovem Galileu. Muito embora lhes parecesse um homem comum, Jesus os intrigava profundamente com suas palavras e gestos. Ele apresentava poderes miraculosos, mas em nenhum momento buscava autopromoção. Será que eu e você, de posse daqueles poderes, não andaríamos um pouco empertigados por aí? Seu ensino era perturbador. Ensinava com grande autoridade e encantava as multidões, entretanto, em nenhum momento o encontramos deslumbrado com os elogios ou com a sensação de perplexidade que tomava os seus ouvintes.

A situação é realmente reveladora. Jesus era Deus, contudo, segundo a Escritura, “Não julgou como usurpação o ser igual a Deus” (Fil 2:6), em outras palavras, Ele não achou que deveria usar suas prerrogativas de Deus em nenhuma das circunstâncias que o envolveu durante os trintas e poucos anos de sua curta existência como homem. Ele tinha condições para arrogar-se, para sair por aí dando “carteirada”, para encarar seus perseguidores com frieza e insolência e perguntar-lhes: “Vocês sabem com quem estão falando”?

Diferentemente de tantos homenzinhos empolados e arrogantes que vemos por aí, exaltando-se a si próprios como se fossem deuses, encontra
mos Jesus, o verdadeiro Deus, se humilhando, como se fosse homem. Ele toma o caminho inverso!
 
Luiz Leite
Escritor, conferencista, administrador de empresas e psicanalista. Preside a International Fellowship Network e pastoreia a Igreja Vida com Cristo, em Belo Horizonte(MG)

http://www.folhagospel.com/modules/mastop_publish/?tac=Palavra_Pastoral

Dezenas de homens armados atacam igreja batista na Nigéria

A região central da Nigéria voltou a ser palco de choques entre cristãos e muçulmanos ontem, após uma série de atentados na véspera do Natal que deixou 32 pessoas mortas

Dezenas de homens armados atacaram uma igreja batista em Maiduguri (região central da Nigéria), em mais um episódio da onda de violência contra a população cristã no país, e que durante o Natal teve o seu pior episódio, quando mais de 30 pessoas morreram numa sequência de atentados a edifícios religiosos.

As autoridades relataram que o pastor foi arrastado para fora da igreja e morto a tiros, bem como dois integrantes do coro. "Eu não consigo entender esses ataques. Por que os cristãos? Por que os cristãos? A polícia falhou em nos proteger", disse Danjuma Akawu, secretário da igreja batista, que conseguiu escapar do massacre.

Ainda não há informações se o ataque à igreja batista, ocorrido na véspera do Natal, e os atentados de ontem, estão conectados. As áreas onde ocorreram as tragédias estão separados por uma distância de 520 km.

Por enquanto, um grupo recebeu a culpa por esses ataques: uma facção radical muçulmana conhecida como Boko Haram, baseada em Bauchi, a cerca de 120 km de onde ocorreram os atentados do Natal. O grupo também possui uma sede em Maiduguri, onde ocorreu o ataque à igreja batista.

O presidente nigeriano Goodluck Jonathan afirmou que o governo vai levar os culpados à justiça. "Eu prometo aos nigerianos que o governo vai ir a fundo nessa questão", declarou.

O Exército foi para as ruas para evitar mais violência na cidade.

Cristãos, muçulmanos e animistas de vários grupos étnicos convivem pacificamente na maioria das cidades nigerianas. Mas, no início do ano, centenas de pessoas morreram em choques na região de Jos, onde o conflito envolve questões religiosas, políticas, econômicas e fundiárias.

Fonte: Folha Online e Folha de São Paulo
http://www.folhagospel.com/modules/news/article.php?storyid=16242

Pograma de Silas Malafaia será exibido em mais 200 nações


A Associação Vitória em Cristo acaba de assinar um contrato com a rede de televisão mundial Daystar, para exibir o programa Vitória em Cristo dublado em inglês em mais 200 nações.

Esta é mais uma conquista que demonstra que o ministério está em constante expansão.

O programa dublado continua sendo exibido pela Inspiration Network, que alcança, via satélite, 127 milhões de lares. Mas, com essa nova parceria, o Vitória em Cristo passará a ser transmitido para 670 milhões de residências; o que representa mais de um bilhão de telespectadores.

O programa do pastor Silas Malafaia será exibido, a partir de 12 de janeiro, todas as quartas-feiras, de 18h às 18h30min (horário do leste) pela Daystar.

Fonte: Vitória em Cristo
http://www.folhagospel.com/modules/news/article.php?storyid=16259

Valdemiro Santiago oferece R$ 180 mi por horário no SBT

 
 
O apóstolo Valdemiro Santiago (foto), da Igreja Mundial do Poder de Deus, ofereceu a Silvio Santos, R$ 180 milhões por ano pelo horário da madrugada no SBT. A proposta foi recusada.

Silvo Santos deve ter pensado duas vezes antes de se decidir pela recusa, porque ele precisa de muito dinheiro para tapar o rombo causado por fraudes no valor de R$ 2,5 bilhões no Banco Panamericano.

Os R$ 15 milhões que o empresário receberia por mês de Valdemiro daria para pagar a correção monetária do empréstimo que o banco obteve do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) – sem esse dinheiro, o banco quebraria, agravando a saúde financeira de todo o grupo.

RR Soares também quis comprar horário do SBT quando se tornaram públicas as fraudes no Panamericano. O valor da proposta do líder da Igreja Internacional da Graça de Deus teria sido inferior ao da de Valdemiro. Recentemente, Soares renovou o contrato de sua programa diário em horário nobre na Band.

Como a tentativa de recuperação do banco está no começo, e parece que em outras empresas do grupo também houve desfalque, é possível que Sílvio Santos não consiga resistir por muito tempo ao assédio dos líderes evangélicos que dependem da tv para coleta de dízimo.

Fonte: Gospel Prime
http://www.folhagospel.com/modules/news/article.php?storyid=16260

Edir Macedo utiliza a Bíblia para defender o aborto: “Quem disse ‘não matarás’ foi o mesmo que mandou matar homens, mulheres e crianças de Israel”

O Bispo Edir Macedo utilizou mais uma vez o seu blog para defender o aborto. O tema vem sendo usado com frequência pelo líder e fundador da Igreja Universal do Reino de Deus desde a polêmica das Eleições de outubro, onde defendeu a candidata petista Dilma Rousseff em profunda discussão com evangélicos.
Macedo utilizou em recente publicação dois trechos bíblicos para defender o aborto, comparando-os e instigando os leitores a interpreta-los. Os textos de Exôdo 20:13 e I Samuel 15.2,3 foram colocados frente a frente para discussão. Confira abaixo na íntegra:
A Pessoa que disse “Não matarás” (Êxodos 20.13) é a Mesma que disse:
Castigarei Amaleque pelo que fez a Israel: ter-se oposto a Israel no caminho, quando este subia do Egito.
Vai, pois, agora, e fere a Amaleque, e destrói totalmente a tudo o que tiver, e nada lhe poupes; porém matarás homem e mulher, meninos e crianças de peito, bois e ovelhas, camelos e jumentos. I Samuel 15.2,3
Alguém poderia interpretar esses textos para mim?
Muito obrigado.
Deus abençoe a todos.
A publicação causou a ira de teólogos, blogueiros, estudiosos e missionários. “Êxodo foi escrito por Moisés e I Samuel pelo próprio Samuel, Natã e Gade. Se a idéia foi afirmar que Deus quem escreveu ou inspirou a ordem para matar a todos, o Bispo apenas afirmou que só Deus, como provedor da vida, tem o direito e o poder de também tira-la. Isso comprova que não devemos apoiar ou realizar o aborto, afinal não somos Deus”, afirmou o Renato Cavallera, Missionário inter-denominacional.
“Além do mais, nos termos descritos, parece que devemos esquecer do ‘não matarás’ como se isso não fosse algo errado”, completou Renato.
Por outro lado comentaristas no blog de Edir Macedo deram suas interpretações para o texto e exaltaram a publicação do Bispo: “Acredito que pelo fato das crianças pertencerem a ele, poderia nascer e ter de Ameleque a herança maldita dele e para que não haja isso, Deus preferiu que isso acontecesse para que não houvesse uma coisa pior futuramente”, afirmou Diego. “Objetiva suas palavras bispo. Deus é Deus de amor e de justiça! Deus abençoe o senhor sempre mais!”, afirmou Priscylla de Fortaleza, Ceará.
Está não foi a primeira vez que Edir Macedo falou sobre aborto em seu blog. O Bispo também utilizou o espaço para afirmar que “realizar um aborto não é matar, deixar nascer sem ter estrutura que é matar” e que “um aborto não faz diferença“.


Fonte: Gospel+
http://noticias.gospelmais.com.br/edir-macedo-defender-aborto-biblia-nao-mataras.html

O EVANGELHO DA DESANSIEDADE!



Estou desde cedo no jardim..., buscando ver a Vem e Vê TV, que, desde ontem, tem tido algum tipo de sobrecarga no sistema...; o que vem tornando o sinal intermitente, e, portanto, desagradável para todos.
Estou no jardim desde cedo, mas sem jardim em mim, pois estou ativo no ambiente das soluções e das preocupações!
Falei com o Edvaldo, busquei monitorar todas as formas de acesso, e sempre encontrando a mesma falha no sistema...
Então, de súbito, vi minha loucura!...
No meu coração todas as motivações me pareciam certas; afinal, neste período do ano, muita gente tem mais tempo do que nunca para assistir e buscar coisas na Internet; e, portanto, meu coração estava frustrado ante o problema que em geral não caracteriza a Vem e Vê TV.
Afinal, verifiquei que meu coração estava cheio de expectativas em relação aos milhares mais que poderiam assistir a nossa programação de conteúdos da Palavra, e, assim, serem muito abençoados neste Natal.
...
Disse que súbito vi minha loucura...
Sim, pois, que pretenso amor ou poder é este meu?...
Sim, que presunção me faz perder o momento e o tempo da vida que é... — em razão de que um instrumento de uso do Evangelho não esteja no seu melhor em “acessibilidade” e, supostamente, por tal razão, muitas pessoas talvez não assistam uma programação que eu julgo poder abençoá-las?...
Loucura!...
Quem sou eu para saber o quê [...] e julgar o quê [...] acerca do que Deus chame acesso aos verdadeiros conteúdos da Sua Palavra?
A boa subiteza me veio quando tive fome e decidi entrar em casa a fim de buscar algo para comer. Andando pela grama senti a maravilha do que me cercava... Tanta vida, tantos sons, tantas cores, tanta variedade de tudo!
Então, vi a loucura de não confiar e de não descansar!
Sim, pois em relação a quase qualquer outra coisa na vida, sei que eu mesmo já teria descansado faz tempo. Entretanto, como tem a ver com a Palavra, parece que o coração ganha permissão especial para ficar ansioso...
Loucura!...
Não andeis ansiosos de coisa alguma”... Nem mesmo se a ansiedade encontre o auto-engano da Causa do Evangelho como álibi para o vício humano-pagão na ansiedade; que não apenas mata, mas também nos abre portas espirituais para inversão sutil e radical de valores e significados!
Veja no site:
ALTA ANSIEDADE - CARTA II
ALTA ANSIEDADE  
ANSIEDADE: UMA DOENÇA DO MUNDO!
ANSIEDADE...
ANSIEDADE: DOENÇA DA DESCONFIANÇA!
POMBAS E SERPENTES: PARA ALÉM DO PARADOXO!
...
O ter me tornado um homem não ansioso foi uma das maiores manifestações da Graça de Deus em minha vida.  
Sim, pois eu nasci ansioso... Minha infância foi feliz e ansiosa. Minha puberdade foi um caldo de ansiedade e medo de morte em minha casa. A adolescência foi pura ansiedade em estado enriquecido... A experiência da conversão me salvou de um tipo de ansiedade [de morte] e me pôs no peito outra ansiedade [por vida].
Tudo em mim sempre foi para ontem...
Como minha avó dizia, a Mãe Velhinha, “o Caio Fábio é de cegueira... Quando é bola, joga até cair; quando é papagaio [pipa], empina até ficar com postas de sangue nos olhos... É de cegueira este menino”.
Por “cegueira” ela queria dizer “fixação hiperativa”.
Entretanto, mesmo vivendo em paz, a pregação do Evangelho, todavia, me parecia ser a única razão para que eu andasse ansioso.
Nem mesmo o dinheiro para fazer as coisas acontecerem do ponto de vista operacional e físico, posso dizer, com o testemunho de muitas pessoas, que quase nunca me foi objeto de ansiedade. Porém a atingir pessoas com a Palavra me deixava sempre ansioso.
Foi preciso que tudo me fosse arrebatado das mãos para que, pela impotência, eu começasse a ficar curado da ansiedade da pregação.
Hoje não sou ansioso de praticamente nada... Acho até que, por vezes, chego a irritar algumas pessoas pela minha tranqüila certeza de que tudo sempre fica bem na Graça de Deus.
Mas a pregação [...] sutilmente me estava voltando como ansiedade; especialmente neste último ano, quando fiquei no mínimo três horas ao vivo na Vem e Vê TV pregando a Palavra e comendo o bom fruto dela [Palavra] todos os dias [...] nas vidas de milhares de pessoinhas abençoadas.
Sim, pois, de fato, esta é a ambivalência da minha ansiedade: de um lado me gratifico na alegria de ver a Graça de Deus sobre muitos; de outro lado fico ansioso por alcançar mais pessoas com a mesma Graça; embora o processo não gere ansiedade orgânica, mas apenas ansiedade espiritual; o que deixa você em estado de conectividade grave o tempo todo.
No entanto, foi um andar simples na grama que me lembrou da Graça que faz dela um tapete vivo e verde, o que me fez ver a loucura da minha ansiedade; posto que Jesus dissesse que o Evangelho é como uma semente; e que por vez ela [a semente] nasce enquanto o homem dorme; pois a terra de si mesma frutifica...
Assim, meu grande presente de Natal já me foi dado; que é a renovação da consciência de que nem mesmo o Evangelho deseja de mim ansiedade!
Faço tudo o que posso com meu melhor amor e dedicação, mas devo fazer tudo sem ansiedade; afinal, antes de haver TV, Ele dissera Vem e Vê!
Portanto, a todos aqueles que em Jesus Vêm e Vêem Nele, e somente Nele, toda a Sua Graça e onde ela assiste —, desejo um Feliz Natal e um ano de 2011 cheio de Paz e sem ansiedades!

Com todo amor e gratidão, Nele,

Caio Fábio

http://www.caiofabio.net/conteudo.asp?codigo=06101

CONHECENDO OS DESCRENTES

Vejamos algumas observações acerca do que pensam os descrentes:
Observação nr. 1:
O descrente rejeitou a igreja, mas isso não quer dizer que todo descrente tenha também rejeitado a Deus.
Observação nr. 2:
O descrente pode estar moralmente à deriva, mas, no fundo do coração, deseja uma âncora.

Observação nr. 3:
O descrente opõe-se a regras, mas é sensível ao raciocínio.

Observação nr. 4:
O descrente não entende o Cristianismo, mas também não conhece exatamente aquilo em que afirma acreditar.

Observação nr. 5:
O descrente tem perguntas autênticas sobre assuntos espirituais, mas não acha que os cristãos respondam.

Observação nr. 6:
O descrente não pergunta: “O Cristianismo é verdadeiro?”. No geral, ele pergunta: “O Cristianismo funciona?”.

Observação nr. 7:
Quem está longe de Deus não quer apenas conhecer algo. Quer ter uma experiência.

Observação nr. 8:
O descrente não quer ser o projeto de alguém. Ele gostaria, porém, de ser amigo de alguém.

           
“Corremos o risco de repelir aqueles que estão afastados de Deus e da igreja, a menos que eles vejam em nossas igrejas uma comunidade autêntica, finanças transparentes, perdão incondicional e aquela solicitude recíproca de que a Bíblia fala”.

Lee Strobel, Como Alcançar Os Que Evitam Deus e a Igreja, Capítulo 4.


http://www.sitedopastor.com.br/artigos/descrentes.htm

ESTUDO DA SEGUNDA EPÍSTOLA DE PEDRO


AUTOR
O autor se apresenta como Simão Pedro (1.1). Emprega o pronome na primeira pessoa do singular num trecho altamente pessoal (1.12-15) e declara ser testemunha ocular da transfiguração (1.16-18). Assevera que essa é sua segunda carta aos leitores (3.1). Em resumo: a carta é declaradamente de Pedro, e sua natureza é compatível com essa declaração.

Apesar das declarações da própria epístola, aparecem algumas objeções à autoria de Pedro. Entre as mais comuns está a falta de testemunho mais antigo, a demora da Igreja em reconhecer o livro com inspirado, as diferenças de estilo em relação a 1Pedro e uso parente de linguagem helenista religiosa e filosófica. Realmente existem grandes diferenças de estilo entre 1Pedro e 2Pedro. Muitas das palavras e expressões favoritas de 1Pedro, por exemplo, estão ausentes em 2Pedro. No entanto, as diferenças não são absolutas, e várias semelhanças impressionantes de fato existem entre as duas epístolas.  Ocorrem também vários paralelos entre as duas epístolas e o discurso de Pedro no dia de Pentecoste.

DATA
Esta epístola foi escrita perto do fim da vida de Pedro (1.12-15), depois de ter escrito uma carta anterior (3.1) aos mesmos leitores (provavelmente 1Pedro). Como Pedro foi martirizado durante o reinado de Nero, sua morte deve ter ocorrido antes de 68 d.C., de modo que é muito provável que 2Pedro tenha sido escrita entre 65 e 68.

Alguns eruditos sustentam que essa data é recuada demais para a escrita de 2Pedro, mas nada no livro exige data posterior. A heresia combatida é semelhante ao tipo presente no século primeiro d.C. Insistir em que o segundo capítulo era dirigido contra o gnosticismo do século II é pressupor algo além do conteúdo do capítulo.

TEMA CENTRAL
Uma advertência acerca dos falsos mestres e dos escarnecedores. Para combater a influencia das falsas doutrinas, dá-se grande ênfase à Palavra de Deus e a certeza do cumprimento das promessas divinas.

SEMELHANÇAS COM A EPÍSTOLA DE JUDAS
Há semelhanças inegáveis entre 2Pedro e Judas, no capítulo 2 de 2Pe e Judas 4-18. Essa semelhança se encontra na descrição dos falsos mestres. Alguns estudiosos defendem com base em fatos, que Judas escreveu sua carta mais tarde, e foi ele quem se escudou na segunda carta de Pedro. Por exemplo, o fato de que a carta de Pedro fala do aparecimento de falsos mestres com verbos principalmente no futuro, mas Judas o faz usando verbos no passado parece servir de indicação de que 2Pedro foi escrita antes da heresia ser propagada, e Judas escreveu sua carta depois da disseminação. Também é possível que a fraseologia semelhante nas duas cartas se tenha derivado de alguma fonte informativa comum que não chegou até nós.

PARALELOS COM 2TIMÓTEO
Nestas cartas, cada um dos escritores faz referência a proximidade da morte. 2Tm 4.6 e 2Pe 1.14.

Ambos os escritores predizem tempos perigosos para a Igreja:

a)    O predomínio dos ensinos falsos (2Tm 3.13; 4.3; 2Pe 2.1).
b)    A corrupção geral da sociedade, (2Tm 3.1-7; 2Pe 2.10-22).
c)     A oposição vindoura, (2Tm 4.3-4; 2Pe 2.2, 20-22).

PROPÓSITO
Na primeira carta, Pedro alimenta as ovelhas de Cristo ensinando-lhes como lidar com a perseguição de fora da Igreja (1Pe 4.12); nessa segunda carta ele ensina-lhes como lidar com falsos mestres e malfeitores que entraram na Igreja (2.1; 3.3,4). Embora as situações especificas naturalmente exijam variações no conteúdo e na tônica, nas duas cartas Pedro, como pastor das ovelhas de Cristo, procura recomendar aos seus leitores uma combinação sadia entre fé e prática dos ensinamentos cristãos. Para ser mais específico, seu propósito é tríplice: Estimular o crescimento cristão (Cap. 1). Combater falsos ensinos (Cap. 2). Encorajar a vigilância, tendo em vista a segunda vinda do Senhor (Cap. 3).

Ainda que seja difícil determinar com precisão qual era o falso ensino, parece tratar-se de uma forma primitiva de gnosticismo. Este termo designa qualquer um dos vários movimentos heréticos que surgiram nos primeiros séculos do cristianismo, os quais combinavam ideias da filosofia grega, do misticismo oriental e do cristianismo, enfatizando a salvação pelo conhecimento intuitivo e esotérico e não pela fé em Cristo.

A menção à profecia autêntica, no final do capítulo 1, leva o apóstolo a condenar as falsas profecias. Os mestres falsos, presentes e futuros encontram-se na mesma posição de condenação em que estavam os falsos profetas do Antigo Testamento, e terão de sofrer a mesma condenação divina que eles. Sua vida silenciosa demonstra sua depravação e escravidão às concupiscências, embora eles mesmos prometam liberdade a seus ouvintes. Os cristãos autênticos, todavia, devem relembrar as predições de juízo por ocasião da Segunda Vinda de Cristo, segundo os moldes do Dilúvio, embora agora a destruição seja através do fogo e não da água. A demora do retorno de Jesus não deve ser erroneamente interpretada com uma mudança de planos. Antes, essa postergação se deve à paciência de Deus, que deseja dar a cada geração mais tempo para o arrependimento. Pois em última análise, o que representa mil anos para o Deus eterno? Então não devemos nos preocupar com os tempos. Entretanto, como o presente esquema das coisas será destruído, os crentes devem viver retamente, à luz dos valores eternos, como se Cristo voltasse hoje.

SOBRE AS CARTAS DE PAULO
As referencias de 2Pedro às cartas de Paulo (3.15) dá a entender que todas as cartas de Paulo já haviam sido escritas, e publicadas, mas isso só poderia ter sucedido depois do martírio de Paulo, já que continuou escrevendo até o fim de sua vida terrena. Mas Pedro está se referindo apenas as cartas escritas antes de 2Pedro. O conhecimento dessas cartas por parte de Pedro se deve provavelmente por suas viagens missionárias onde deve ter encontrado algumas dessas cartas circulando nas igrejas. Ou às conheceu por intermédio de Silvano, auxiliar dos dois apóstolos. A maneira de Pedro escrever sobre a pessoa de Paulo “nosso amado irmão” (3.15) reflete que eles eram contemporâneos no ministério.

As citações das cartas de Paulo entre “as demais Escrituras” (3.15,16) mostra-nos que elas já eram consideradas Escrituras inspiradas.

ESBOÇO
I. Saudação 1.1-2

II. A verdade doutrina contra a falsa 1.3-2.3
Busca de virtudes morais 1.3-11
Testamento de Pedro 1.12-15
Escrituras proféticas contra os falsos mestres 1.16-2.3
III. Exposição e julgamento dos falsos mestres 2.4-22
Destruição dos falsos mestres 2.4-10
Descrição dos falsos mestres 2.10-22
IV. Advertências contra os traidores do final dos tempos 3.1-18
Escarnecedores nos últimos dias 3.1-7
Crentes e o Dia do Senhor 3.8-18

  J.Dias
Fontes:
Panorama do Novo testamento – Ed. Vida
Bíblia de Estudo de Genebra – Ed. SBB
Bíblia Thompson – Ed. Vida
Bíblia de Estudos NVI – Ed. Vida
Novo Testamento King James – Sociedade Bíblica Ibero-Americana
Estudo Panorâmico da Bíblia – Ed. Vida

ESTUDO DA PRIMEIRA EPÍSTOLA DE PEDRO

 
AUTORIA
O autor da carta identifica-se como Pedro (1.1). Essa identificação concorda de modo notável com dois fenômenos:
1)    Certo número de expressões em 1Pedro faz-nos lembrar da fraseologia do sermão de Pedro registrado em Atos 2.
2)    As alusões as declarações e os feitos de Jesus, conforme eles se acham registrados nos evangelhos, procedem de situações nas quais Pedro desempenhou papel especial, ou nas que tinha interesse especial. Portanto, embora alguns estudiosos da atualidade tenham formulado a teoria de que 1Pedro era a princípio um sermão ou liturgia batismal (1.3 – 4.11) transformado em carta pelo acréscimo dos trechos 1.1,2 e 4.12 – 5.14 e, por isso provavelmente não sendo de autoria de Pedro, é ainda melhor aceitarmos a declaração constante na própria carta, a qual assegura ter sido escrita pelo apóstolo Pedro, reivindicação essa respaldada na tradição da Igreja Primitiva.

A referencia mais antiga a ela talvez seja 2Pe 3.1, em que o próprio Pedro se refere a uma carta anterior que escrevera.

QUEM ERA PEDRO
Filho de Jonas (Mt 16.17) era pescador de Betsaida na Galiléia (Mt 4.18). O temperamento que se atribui aos galileus se revela na energia, independência e na demasiada franqueza de Pedro. O seu modo de falar também o caracterizava como Galileu (Mc 14.70). Era casado (Mt 8.14-15) e nas suas viagens missionárias era acompanhado pela esposa (I Co 9.5). O filho Marcos que ele se refere na primeira epístola de Pedro (5.13) era sem dúvida João Marcos, sobrinho de Barnabé. Era comum o discípulo ser chamado de filho pelo mestre.

A respeito dos últimos anos do apóstolo Pedro, nada se pode afirmar. Segundo uma antiga tradição Cristã ele teria ido para Roma onde lhe deram a morte por crucificação, cumprindo-se assim a predição de Jesus (Jo 21.18-19). O que realmente se pode afirmar é que ele foi martirizado no tempo da grande perseguição aos cristãos movida pelo imperador romano Nero, talvez no ano 66 d.C.

DATA DO LIVRO
O tema da perseguição aos cristãos, que percorre toda essa carta, sugere que Pedro a escreveu por volta de 63-64 d.C., pouco antes de seu martírio em Roma. Mas a perseguição pressuposta em IPedro parece não ter-se originado por decreto imperial, uma vez que Pedro continuava falando do governo como protetor (2.13-17; 3.13). A perseguição que se deu em todo o império romano se deu mais tarde.

O AMANUENSE
Silvano talvez tenha atuado como amanuense de Pedro nessa carta (5.12), e pode ter sido o responsável pelo estilo bastante aceitável do grego em que foi escrita a carta. Também não podemos garantir que judeus palestinos como Pedro fossem incapazes de usar bem o idioma grego. Silvano pode apenas ter se encarregado de levar a carta aos destinatários. Ou talvez Silvano tenha realizado as duas tarefas. Silvano, seu nome latino soa como o aramaico “Silas” e provavelmente se refere ao Silas que foi companheiro do apóstolo Paulo por ocasião de sua segunda viagem missionária.

ONDE FOI ESCRITA
Pedro quando escreveu a carta estava em “Babilônia” (5.13), muito provavelmente não a cidade desse nome na Mesopotâmia, mas Roma. Pois a Babilônia da Mesopotâmia estava quase deserta nos primórdios da era cristã. “Babilônia” também aparece como nome simbólico de Roma em Apocalipse 17.4-6, 9,18, e isso fica evidente porque Roma era a cidade dominante no período do Novo Testamento. Roma foi chamada de Babilônia por ser a capital mundial da idolatria, posição essa ocupada pela Babilônia em tempos remotos. Não existe referencia a existência de uma igreja cristã na Babilônia, também não existe nenhuma evidencia histórica ou da tradição que Pedro tenha estado em Babilônia.

DESTINATÁRIOS
À primeira vista, as expressões “eleitos que são forasteiros da Dispersão” (1.1), no meio dos gentios (2.12) e gentios (4.3) parecem mostrar que os destinatários da carta eram cristãos judeus. Entretanto alusões ao pecado de idolatria anterior à conversão deles e as expressões “paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância” e “vosso fútil procedimento” (1.14-18), mostram claramente os antecedentes predominantemente gentílicos dos leitores em questão. Essa conclusão é confirmada por 1Pedro 2.10, que diz: “Vós, sim, que antes não éreis povo, mas agora sois povo de Deus”, essa frase não poderia ser dito a respeito de judeus, nação da aliança com Deus. Assim como Pedro se utiliza do termo “Babilônia” para representar a cidade de Roma, também usa vocábulos “gentios”, figuradamente, para se referir aos não cristãos, e igualmente “forasteiros da Dispersão” em relação aos cristãos espalhados por todo mundo. Como a Igreja tomou o lugar de Israel as designações atribuídas antes aos judeus podem agora ser aplicadas à Igreja, que se compõe predominantemente de gentios.

PROPÓSITOS
O apóstolo define bem o tema central de sua breve carta aos cristãos judeus e gentílicos dispersos por grande parte da Ásia Menor.

Pedro escreve para encorajar os cristãos perseguidos e confusos e para exortá-los a permanecer firmes na sua fé (5.12). Para este fim repetidamente direciona as sua reflexões às alegrias de sua herança eterna (1.3-13; 4.13; 5.1,4) e os instrui sobre o comportamento cristão correto no meio do sofrimento injusto (4.1,19). Ainda que seja primariamente dirigida aos cristãos perseguidos, os princípios que Pedro ensina se aplicam a todo tipo de sofrimento, não importa à causa, desde que não seja ocasionado pelo pecado. Baseado nessa epístola, Pedro tem sido chamado por alguns teólogos de o “apóstolo da esperança”. A exortação central da epistola de Pedro pode ser resumida na frase “crer e obedecer” (4.19).

TEMAS
Embora esta seja uma carta breve, ele inclui várias doutrinas e tem muita coisa a ensinar sobre a vida cristã e dos deveres dos seguidores de Jesus. Não é de estranhar que diferentes leitores tenham identificado na carta diferentes temas principais. Por exemplo: já entendida como carta de sofrimento e perseguição, de sofrimento e glória, de esperança, de peregrinação, de coragem e como carta que trata da verdadeira graça de Deus. Pedro diz que tem escrito “encorajando-os e testemunhando que esta é a verdadeira graça de Deus” (5.12). Essa é uma classificação geral e definitiva da carta, mas não se pode excluir a identificação de inúmeros temas subordinados e coadjuvantes. A carta também é composta de uma série de exortações que vão de 1.13 a 5.11.

INTERPRETANDO ALGUMAS PASSAGENS
Sofrimento e galardão
Após a saudações, Pedro exalta o nome de Deus diante da expectativa da gloriosa herança celestial, a qual torna suportável a presente. Cristo também teve de sofrer antes de sua glorificação, algo que os profetas do Antigo Testamento não puderam entender, uma vez que não discerniram entre o primeiro advento de Jesus, cujo objetivo era provar a morte, e seu segundo advento com o intuito de impor seu domínio no universo (1.1-12).

Resposta pronta.
Uma recomendação importante é dada em 3.15, que se aplica a todos os cristãos. “Estando sempre preparados para responder a todo aquele que pedir razão da esperança que há em vós”. Você tem uma resposta inteligente da sua confiança em Cristo para dar a quem lhe perguntar? Se não tem, prepara uma. Pense no que Cristo significa para você.

Pregar aos espíritos em Prisão
A pregação de Cristo aos espíritos em prisões (3.18-20) provavelmente significa que, no intervalo entre sua morte e sua ressurreição, Cristo desceu em seu Espírito ao hades para proclamar seu triunfo sobre os espíritos demoníacos que ali haviam sido aprisionados por Deus, por causa de sua influencia corrupta entre os homens na época de Noé, imediatamente antes de Dilúvio. Existe a idéia de que essa prisão não seria no hades, mas na atmosfera terrestre, à qual os espíritos demoníacos estão agora confinados, conforme Efésios 2.2; 6.12. Mas as defesas a favor do hades estão em 2Pedro 2.4 e Judas 6. Não podemos pensar que essa pregação tenha sido uma oferta de salvação, mas sim que Jesus foi mostrar aos que perseguiram os que serviram a Deus, que eles são os derrotados, e os servos de Deus os vencedores.

Outra interpretação é aquela segundo a qual o Cristo pré-encarnado oferecera salvação por meio da pregação de Noé à geração antediluviana, a qual estaria agora confinada ao hades por ter rejeitado aquela mensagem.

Batismo no dilúvio
Ao comparar o batismo com o dilúvio, Pedro cuidadosamente mostra que o contato do batizando com a água não elimina o pecado; antes, atitude interna de arrependimento e fé, que se manifesta na submissão ao rito batismal (“a indagação de uma boa consciência para com Deus”; 3.21) e que conduz à remissão de pecados.

TÓPICOS DESTACADOS
I - A salvação gloriosa.
CAPITULO 1
1-    Esperança viva, centralizada na ressurreição de Cristo, v 3.
2-    Herança incorruptível, v4.
3-    Poder divino mediante o qual os cristãos são guardados em vitória no meio do sofrimento, vv 5-8.
4-    Plano misterioso.
- Acerca do qual os profetas inquiriram, predizendo os sofrimentos de Cristo e a Glória que seria revelada nos últimos tempos, vv 10-12.
- Chama os cristãos ao domínio de si mesmos, á obediência, à espiritualidade, à santidade e à reverencia piedosa, vv 13-17.
- Seu custo infinito, VV 18-19.
- Escolhido antes da fundação do mundo, VV 20-21.

II – A vida do cristão à luz da grande salvação
Capitulo 1 (cont.)
1-    Deve ser purificada e regenerada por meio da verdade eterna, mostrando o amor fraternal, VV 22-25.
Capitulo 2
1-    Deve estar livre de todas as más inclinações e anelar o leite da Palavra de deus para poder crescer, VV 1-3.
2-    Deve chegar a ser uma pedra viva de um templo espiritual do qual Cristo é a principal Pedra angular, VV 5-6.
3-    Deve reconhecer Cristo como precioso, como Aquele que foi rejeitado e á Pedra de tropeço para os que não creem, vv 7-8.

J. DIAS

Fontes:
Panorama do Novo testamento – Ed. Vida
Bíblia de Estudo de Genebra – Ed. SBB
Bíblia Thompson – Ed Vida
Bíblia de Estudos NVI – Ed. Vida
Novo Testamento King James – Sociedade Bíblica Ibero-Americana
Estudo Panorâmico da Bíblia – Ed. Vida

ESTUDO DA EPÍSTOLA DE JUDAS

AUTOR
O autor se apresenta como Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago (v.1). Judas é um nome hebraico e grego comum entre os judeus. Dos assim chamados no Novo Testamento, os que mais probabilidades têm de ser autor da carta é o apóstolo Judas, filho de Tiago (Lc 6.16) ou Judas, o irmão do Senhor (Mt 13.55). Este último é o mais provável. O autor não reivindica ser apóstolo, e até mesmo parece ser diferente dos apóstolos (v. 17). Além disso, refere-se a si mesmo como irmão de Tiago (v.1). Em geral, uma pessoa dos dias de Judas se apresentaria como filho de alguém, e não como irmão. O motivo da exceção aqui pode ter sido por causa da posição de destaque que Tiago desfrutava entre os cristãos de Jerusalém (At 15), sendo um dos pilares da Igreja (Gl 2.9).

Embora nem Judas nem Tiago se apresentem como irmão do Senhor, outros não hesitavam em se referir a eles dessa forma (Mt 13.55; At 1.14; 1 Co 9.5; Gl 1.19). Segundo parece, eles não pediam para serem escutados em razão do privilégio especial de serem membros da família de José e Maria. Aliás, Maria também em nenhum momento reivindicou para ela o destaque por ser mãe do Senhor Jesus, sempre se portou como alguém comum entre os discípulos (At 1.14). Judas pode ter sido uma das pessoas mencionadas por Paulo em 1 Coríntios 9.5, na referencia ao ministério ambulante dos irmãos do Senhor.

CONTESTAÇÃO 
Segundo Jerônimo e Dídimo, alguns dos cristãos não aceitavam a carta como canônica por causa da citação de escritos apócrifos (v. 9 e 14). Mas o bom senso tem feito reconhecer que um autor inspirado pode legitimamente fazer uso de escritos não canônicos para fins ilustrativos ou para matéria historicamente fidedigna ou aceitável por outra razões, sem com isso estar defendendo a inspiração das escritos apócrifos. Sob a influencia do Espírito Santo, a Igreja chegou à convicção de que a autoridade de Deus está por trás da carta de Judas. O fato da carta ter sido questionada, posta a prova e ainda assim ser definitivamente aceita pelas igrejas mostra quão fortes são suas justas alegações de autenticidade.

Outra objeção é quanto à qualidade do grego usado nesta epístola é melhor do que seria de se esperar de um Galileu. Entretanto a Galiléia era bilíngue, usavam grego e aramaico no século I, e sabe-se muito pouco sobre o grego de Judas para se concluir que ele não poderia ter escrito esta carta. Podemos aceitar sem dúvidas que o autor da carta é Judas, o irmão do Senhor.

DATA E OCASIÃO 
Determinar datas sempre foi um problema entre os estudiosos, visto que existem muitas fontes de informação. Para alguns essa epístola foi escrita antes de 2 Pedro, portanto antes do ano de 65 d.C; para outros foi escrita depois de 2 Pedro, como a maioria dos estudiosos acreditam, por volta dos anos 70 e 80 d.C.

A questão é se 2 Pedro cita Judas ou se Judas cita 2 Pedro. A segunda carta de Pedro e a carta de Judas se parecem muito nas ideias e na forma. Ambas tratam dos perigos que estão ameaçando as doutrinas da Igreja.

CARACTERÍSTICAS 
Esta carta reflete fortemente o meio social do cristianismo judaico do século I, como era de se esperar de um autor como Judas. Entre as evidências para a origem judaica do autor temos as suas muitas referências ao Antigo Testamento e a sua familiaridade com a tradição apócrifa judaica, e sua forte preocupação ética.

CITAÇÃO DE APÓCRIFOS 
Nos versículos 14 e 15, Judas faz uma citação quase literal de uma obra apócrifa popular chamada Livro de Enoque ou 1Enoque. A fonte que ele usa era familiar a seus leitores e seria útil para confirmar seu tema do julgamento divino contra os ímpios.

O Livro de Enoque era um escrito muito respeitado nos tempos de Judas. O fato de não ser canônico não significa que não contenha verdades, e ser citado por Judas não significa que ele o considerasse inspirado.

DESTINATÁRIOS 
A designação das pessoas às quais Judas endereçou a carta é muito genérico (v.1). Podia aplicar-se aos cristãos judeus, a cristãos gentios ou a ambos. Onde moravam também não está indicado.

PROPÓSITO 
A carta foi evidentemente escrita antes de tudo para advertir a Igreja contra os mestres imorais, os libertinos. Falsos mestres que estavam usando a liberdade cristã e a livre graça de Deus como licença para a imoralidade (v.4). Segundo parece, esses falsos mestres estavam tentando convencer os crentes que sendo salvos pela graça eles adquiriam a liberdade para pecar, uma vez que seus pecados já não seriam contados. Judas considerava imperativo que seus leitores fossem prevenidos contra tais homens, preparando-os para fazer oposição às doutrinas pervertidas destes com a verdade a respeito da graça salvífica de Deus. Mas a estratégia de Judas é mais do que somente uma oposição negativa. Ele exorta aos seus leitores para que cresçam no conhecimento da verdade cristã (v.20), para que tenham um testemunho firme pela verdade (v.3) e para procurarem resgatar aqueles cuja fé estava hesitante (v.22-23). Esta receita para confrontar erros espirituais é tão eficaz hoje como quando a carta foi escrita.

Em geral há uma aceitação de que esses falsos mestres eram gnósticos. Embora essa identificação possa estar correta, devem tratar-se de precursores do gnosticismo plenamente desenvolvido, que só passou a existir no século II. 

Cristo irá julgar esses maus elementos como fez com os anjos caídos (v. 3-4). O fermento do mal estava agindo entre os lideres. Em contraste com esses indivíduos, encontramos os verdadeiros seguidores da fé, erguendo bem alto a cruz de Cristo (v. 20-23).

QUEM ERAM OS INTRUSOS 
Homens ímpios – mundanos;
Convertem em dissolução a graça de Deus – carnais;
Negam o único e Soberano e Senhor, Jesus Cristo – céticos;
Rejeitam o governo da igreja e difamam autoridades superiores – indisciplinados;
Aduladores de outros – lisonjeadores;
Sensuais, que não tem o Espírito - estranhos.

SINOPSE

1 – Saudação, v. 1.2;

2 – O motivo da carta: exortar acerca da defesa da fé, devido à invasão de mestres imorais e heréticos, v. 3-4;

3 – Advertências acerca de como Deus tratou os pecadores no passado:
a)     O castigo de Israel por causa de sua incredulidade, v. 5;
b)    O destino dos anjos caídos e dos depravados habitantes de Sodoma, v. 6-7;

4 – Descrição das características dos mestres ímpios, e o juízo que sobre eles se pronúncia, v. 8-13;

5 – Referências a profecias:
a)     De Enoque, que predisse a condenação dos ímpios, v. 14-16;
b)    Dos apóstolos, acerca dos escarnecedores dos últimos dias, v. 17-19;

6 – Resumo dos deveres cristãos:
a)     Crescimento espiritual e oração, v. 20;
b)    Amor para com Deus e confiança em Cristo para a salvação eterna, v. 21;
c)     Ativos para ganhar almas, v. 22-23;

7 – Benção, v. 24-25.

 
J. DIAS
Editor do Site


FONTES DE PESQUISA:

Bíblia Thompson – Vida
Bíblia de Estudo NVI – Vida
Bíblia de Estudo de Genebra – Sociedade Bíblica do Brasil
Dicionário Bíblico – Didática Paulista
Estudo Panorâmico da Bíblia – Vida
Módulo de Teologia da FTB – Betesda
Módulo da Teologia do ITQ - Quadrangular