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Pré-Tribulacionismo, Meso Ou Pós?

As posições pré, meso e pós-Tribulacionista para o Arrebatamento:

Aqui no blog Escatologia adoto a posição pré-Tribulacionista para o momento do Arrebatamento, que é considerada a posição mais biblicamente correta e coincidente com a seqüência dos acontecimentos pertinentes ao final dos tempos.


A preocupação é estar sempre de acordo com a Bíblia no tocante à seqüência cronológica dos eventos que marcam a Volta de Jesus Cristo.


Quero deixar claro que respeito outras posições quanto ao Arrebatamento, porém adoto esta como a mais sensata para a seqüência dos acontecimentos no final dos tempos.


Apresentamos, a seguir, as posições:


pré, meso e pós-tribulacionista para a ocasião do Arrebamento.


O Arrebatamento pré-Tribulacionista1:


O Arrebatamento pré-Tribulacionista se baseia no cumprimento da 70ª. semana de Daniel, quando o anticristo fará um acordo de paz com Israel, imediatamente iniciando o período de sete anos de Tribulação.


Antes desse período, a Igreja de Jesus Cristo é ressuscitada e arrebatada com todos os seus santos vivos e levada à casa do Pai (João 14:1-3), julgada e recompensada por suas boas obras (2 Coríntios 5:10).


Após os sete anos de Tribulação, Jesus Cristo retorna em seu Aparecimento Glorioso e destrói o anticristo e o falso profeta, prende Satanás por mil anos (Apocalipse 20:3) e estabelece o governo milenar.


Seguem alguns dos motivos que justificam que o Arrebatamento Pré-Tribulacionista é a posição mais correta de ser aceita:


A Palavra nos diz claramente em Mateus 3:7, Lucas 3:7 e 1 Tessalonicenses 1:10 que os cristãos são salvos da "ira futura" (um dos termos usados para denominar a Tribulação) ·


A Palavra também nos diz em Apocalipse 3:10, Romanos 5:9, 1 Tessalonicenses 1:10 e 5:9 que os cristãos serão protegidos da "hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra".


Essa tentação ainda não aconteceu, mesmo sabendo que atualmente o mundo viva sob uma opressão como nunca antes houve na história da humanidade.


A igreja ainda está aqui na terra, orando e guerreando.


A tentação referida nos versículos acima se refere a uma opressão ainda mais intensa, que só ocorrerá depois que a Igreja for retirada da terra, por ocasião do Arrebatamento ·


O ponto de vista pré-Tribulacionista é o mais lógico da Bíblia no que se refere à Segunda Vinda de Cristo sempre que tomamos o significado das profecias de maneira simples e literal ·


A posição pré-Tribulacionista do Arrebatamento é a única que distingue claramente a Igreja de Israel.


A Igreja aparece até Apocalipse 4:3, depois o livro de Apocalipse mostra o foco principal durante a Tribulação, que é Israel.


Somente em Apocalipse 18:24 vemos a Igreja retornando (após os sete anos de Tribulação) ·


Apenas a posição pré-tribulacionista preserva o poder motivador do retorno iminente de Cristo, que era o grande desafio da Igreja primitiva · Em João 14:1-3, Atos 1:11, 1 Coríntios 15:52-52, Filipenses 3:20, Colossenses 3:4, entre outras passagens, os apóstolos ensinaram que Cristo poderia retornar a qualquer momento.


Sem tal expectativa, a Igreja perde o foco espiritual e tem a tendência de se tornar morta ·


A posição pré-tribulacionista é a única distingue claramente entre Israel e a Igreja ·


O ponto de vista pré-tribulacionista mantém a certeza da Palavra de que os cristãos serão guardados da Tribulação. Existem ainda mais razões pelas quais se justifica o Arrebatamento pré-Tribulacionista como a posição mais correta biblicamente de ser aceita.


O Arrebatamento meso-Tribulacionista1:


O Arrebatamento meso-Tribulacionista é parecido ao pré-Tribulacionista, porém assume que o Arrebatamento ocorrerá no meio da Tribulação, tomando como base Mateus 24:15,21 e Apocalipse 11:12.


Neste ponto de vista, a Igreja passaria pela ira e a perseguição do anticristo na primeira metade da Tribulação.


A posição meso-Tribulacionista usa a profecia das duas testemunhas em Apocalipse 11 para apontar que o Arrebatamento ocorreria no meio da Tribulação:·


Apocalipse 11:12"E ouviram uma grande voz do céu, que lhes dizia: Subi para aqui. E subiram ao céu em uma nuvem; e os seus inimigos os viram."


Porém, a posição meso-Tribulacionista tenta se justificar usando os seguintes argumentos:·


O termo "Subi para aqui" de Apocalipse 11 seria o momento do Arrebatamento da Igreja, mas nesse versículo fica claro que quem sobe são somente as duas testemunhas, e não a Igreja como um todo


Apocalipse 12:14 estaria em seqüência cronológica a Apocalipse 11 quando diz "um tempo, tempo e metade de um tempo" (42 meses = 3,5 anos) e seria a justificativa de que após o Arrebatamento haveriam somente mais 3,5 anos de Tribulação.


Tal conclusão é incorreta porque a Igreja já não é mencionada entre Apocalipse 4 e 18 (o Arrebatamento já ocorreu).


Apocalipse 12 marca o meio da Tribulação, mas já sem a Igreja nesse cenário A posição meso-Tribulacionista não é considerada biblicamente correta pois nega vários versículos bíblicos que garantem que Deus guardará a Igreja da Sua Ira durante a Tribulação.


Se a Igreja fosse arrebatada no meio da Tribulação, o anticristo já estaria presente e governando.


Portanto, a posição meso-Tribulacionista para o Arrebatamento não é a mais correta de ser aceita.


O Arrebatamento pós-Tribulacionista:


No Arrebatamento pós-Tribulacionista, o Arrebatamento e o Aparecimento Glorioso de Cristo se fundem em um só evento.


Em outras palavras, a posição pós-Tribulacionista não considera o Arrebatamento e o Aparecimento Glorioso de Cristo como dois eventos distintos.


O conceito do pós-Tribulacionismo se apóia na identificação incorreta da Igreja como sendo os santos da Tribulação, sendo que os santos da Tribulação se referem aos convertidos após o Arrebatamento, quando não há mais Igreja sobre a terra.


Ou seja, para a posição pós-Tribulacionista, a Igreja passaria por todo o período de Trbulação, mas em seu final seria arrebatada, com a segunda Vinda de Cristo. Não existe nenhuma passagem bíblica que justifique este argumento e por isso, esta posição tem sido freqüentemente refutada.


O pós-Tribulacionismo ensina que, como a Igreja é avisada de que sofrerá perseguições e tribulações, então fatalmente ela passaria pelo período de Tribulação.


Tal fato nega as promessas do Senhor de livrar a Igreja da Tribulação e além disso também não distingue a Igreja de Israel.


Entre Apocalipse 4 e 18, a Igreja está claramente ausente e o foco de perseguição do anticristo passa a ser Israel.Como o pós-Tribulacionismo enxerga o Aparecimento Glorioso e o Arrebatamento como se fossem o mesmo evento, automaticamente a 70ª. semana de Daniel é ignorada, ou seja, assume como se as 70 semanas já tivessem ocorrido, o que não é verdade.


Portanto, conclui-se que a posição pós-Tribulacionista não é biblicamente correta para ser aceita.


Conclusão:


Apenas estamos explicando aqui os argumentos bíblicos para se adotar o Arrebatamento pré-Tribulacionista como sendo o mais biblicamente correto.


Mas tudo isso não é o mais importante.


Seja qual for a posição do Arrebatamento (pré, meso ou pós-Tribulacionista), fato é que estamos na iminência de Jesus voltar, e temos muito trabalho a fazer, que começa por santificarmos nossas próprias vidas, restaurarmos a Noiva (a Igreja) e pregar o evangelho a todo ser humano que ainda não teve a oportunidade de escutar o evangelho uma vez sequer.


Temos que adornar e preparar a Noiva para receber o Noivo dignamente em sua volta.


Ora Vem Senhor Jesus !!!!!!!!!!!!!!!!!!!! 
 
 
 
Fonte: http://www.atosdois.com.br/print2.php?codigo=3656

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